Com a inocência debaixo do braço, vou desbravando matagais de gente grande, pseudo-conhecedora de sentimentos humanos. É duro, mas confortante. É duro, pois julgam-me ignorante. É confortante, pois percebem o que perdem com a falta de inocência.
Poucos percebem o meu "Sempre Inocentes". Serei sempre, enquanto a vida mo permitir. É bom ser espontânea, intuitiva e verdadeira, em vez de calculista, metódica e dissimulada. Tenho vencido, assim, de forma inocente, mas muito pouco ignorante. Serei inocente, enquanto existirem ignorantes.
E o bem que me sabe rir como uma perdida com coisas simples, deliciar-me com momentos de conversas de amigos, levitar ao som de uma canção e acreditar que o mundo pode mesmo ser melhor. Não digo que vá concretizar-se esta minha utopia, mas o mundo pode ser melhor. quanto mais não seja, o nosso pequeno mundo, este que nos rodeia, dia após dia.
Serei inocente a cada passo da minha vida. Educarei os meus filhos sob esse lema. Não há nada mais puro que o amor e esse, vem sempre de mãos dadas com a inocência.