17.10.13

Beijos e afins

Quem me conhece e aqueles de quem gosto muito sabem que ADORO beijocar e abraçar! às vezes, nem sei bem porquê, até me afastam, como se não gostassem! (looool)
Ora, mal seria, se a minha filhota não tivesse este mesmo vício da mãe. E sim, mal será. Porque não tem. E eu andava louca com esta miúda, que só dava beijos às bonecas, às fotografias, às bicicletas, aos livros, às pulseiras e até a si própria, no espelho. Ou melhor, beijos a tudo, menos à mãe e, muito raramente ao pai.
Há coisa de dois dias, plim!  Fez-se luz!
De repente, parece que as minhas preces foram ouvidas (afinal isto de ser religiosa dá algum jeito) e agora a minha filha já dá beijos à mãe e ao pai! E um beijinho na boca, doce, carinhoso, repenicado, fofinho, com direito a sorriso malandro no fim! E a mãe é agora uma pessoa mais feliz, porque eu peço e ela dá! Simples! 
E agora posso beijá-la e pedir o troco, até que ela se farte novamente! :)

16.10.13

Baby brain...

É uma expressão que, se calhar, poucos conhecem e nem mesmo eu tenho a certeza de estar muito correcta em relação a isto.
Eu explico.
Na minha primeira gravidez li muito, procurei imenso e vasculhei tudo quanto era site, livro e revista sobre gravidezes, bebés e coisas fofas. Foi a primeira vez e justificava-se. Numa dessas buscas, descobri este termo: baby brain, utilizado pelos americanos para definir o cérebro... da MÃE!
Sim, as grávidas são pessoas burras, ainda que temporariamente. Falta o vocabulário, esquecemos as coisas mais incríveis e tudo parece demasiado difícil de explicar. Comigo foi assim. E foi uma das pouquíssimas coisas que detestei na minha gravidez.
Sofri disto e cheguei a pensar: "Virgem Santíssima! (sim, também fiquei religiosa durante a gravidez, depois passou) Tu queres ver que vou ficar burra para sempre? Tu queres ver que nunca mais vou conseguir dizer, escrever ou até mesmo pensar uma frase com vários complementos que não apenas o directo? Tu queres ver, Virgem Santíssima?" (entã abre os olhos, se queres ver)
É verdade. Temi pela minha inteligência, que é coisa que prezo muito. E depois a bebé nasceu e eu julguei que o baby brain desaparecia com o baby... mas não! Permaneceu! E acho mesmo que só voltei ao estado mental normal aí uns 7 ou 8 meses depois do parto.
Tenho fé, muita fé (sim, voltei a ficar religiosa, vá lá que só dura 9 meses) que desta vez a coisa será diferente. Ando a tentar descansar mais, dormir muitas horinhas e comer muitos legumes - diz que faz bem à saúde do cérebro.
Espero bem.
De qualquer forma, se notarem algo estranho por aqui.... não estranhem. Trata-se apenas de baby brain. E até parece fofinho, 'né?

9.10.13

Na cama

O aconchego dos lençois com o teu cheiro fazem as minhas noites mais tranquilas. E o toque das tuas mãos no meu ventre, na cadeira em que nos sentamos todas as noites, conduzem-me à tranquilidade que procuro todos os dias. E quando rodo o corpo, para o teu lado, rodas comigo, como numa dança sincronizada ao segundo. E expiramos juntos, inspiramos juntos, compassados. O beijo fortuito por entre dois sonhos, o afastar do meu cabelo da tua boca. O chega para cá. O chega para lá. Primeiro o frio, depois o calor.

E mesmo quando dormimos, fazemos amor, todos os dias.

8.10.13

"mãe de segunda viagem"

Diz que é assim que se chama a uma mulher que está grávida, pela segunda vez. É isso, sou agora uma mãe que, pela segunda vez na sua vida, engravidou e, se tudo correr como se pretende, vai dar ao mundo mais uma criatura e a esta família mais uma criança.
Já agora, se não for pedir muito ao Universo, gostava que fosse mais uma menina. Sim, já sei que "era mais giro o casal", ou o eterno "mas é tão bonito ter um menino" ou ainda "os meninos são mais amigos das mães". Dispenso - já agora fica o aviso - este tipo de verdades absolutas. Quero uma menina e ponto final! Se for um menino... ainda vou pensar no que farei. Ou devolvo ao remetente ou, com jeito, disfarço e faço dele uma menina com pila! LOL!
Claro que não o vou rejeitar nem coisa parecida me passa pela mona, mas, confesso, queria mesmo era uma menina. São fofas, delicadas, amorosas, têm um pipi como o meu (e não uma pila como o pai) e, além disso, dá-me mais jeito! As roupas, o quarto, as mobílias, as coisinhas fofas todas da mana mais velha... íam mesmo a calhar! Portanto, Sr. Universo, repito, se não for pedir muito, queria mesmo uma menina. Obrigadinha, sim?