É uma expressão que, se calhar, poucos conhecem e nem mesmo eu tenho a certeza de estar muito correcta em relação a isto.
Eu explico.
Na minha primeira gravidez li muito, procurei imenso e vasculhei tudo quanto era site, livro e revista sobre gravidezes, bebés e coisas fofas. Foi a primeira vez e justificava-se. Numa dessas buscas, descobri este termo:
baby brain, utilizado pelos americanos para definir o cérebro... da MÃE!
Sim, as grávidas são pessoas burras, ainda que temporariamente. Falta o vocabulário, esquecemos as coisas mais incríveis e tudo parece demasiado difícil de explicar. Comigo foi assim. E foi uma das pouquíssimas coisas que detestei na minha gravidez.
Sofri disto e cheguei a pensar:
"Virgem Santíssima! (sim, também fiquei religiosa durante a gravidez, depois passou)
Tu queres ver que vou ficar burra para sempre? Tu queres ver que nunca mais vou conseguir dizer, escrever ou até mesmo pensar uma frase com vários complementos que não apenas o directo? Tu queres ver, Virgem Santíssima?"
(entã abre os olhos, se queres ver)
É verdade. Temi pela minha inteligência, que é coisa que prezo muito. E depois a bebé nasceu e eu julguei que o
baby brain desaparecia com o baby... mas não! Permaneceu! E acho mesmo que só voltei ao estado mental normal aí uns 7 ou 8 meses depois do parto.
Tenho fé, muita fé (sim, voltei a ficar religiosa, vá lá que só dura 9 meses) que desta vez a coisa será diferente. Ando a tentar descansar mais, dormir muitas horinhas e comer muitos legumes - diz que faz bem à saúde do cérebro.
Espero bem.
De qualquer forma, se notarem algo estranho por aqui.... não estranhem. Trata-se apenas de
baby brain. E até parece fofinho,
'né?