Hoje, sem saber porquê, dei por mim a pensar na minha avó. Nas histórias que me contava quando eu era miúda. Sim, ela ainda está por cá, facto que me deixou ainda mais preocupada.
Há uns anos tive uma professora que me aconselhou a conversar muito com a minha avó, que anotasse tudo o que de bom ou mau me contasse, para que, mais tarde, longe no futuro, eu pudesse recordar mais fielmente essas histórias. Vou começar hoje essa tarefa que me parece difícil. Esta ensinou-me a minha avó, Inácia dos Anjos de Castro:
Há uns anos tive uma professora que me aconselhou a conversar muito com a minha avó, que anotasse tudo o que de bom ou mau me contasse, para que, mais tarde, longe no futuro, eu pudesse recordar mais fielmente essas histórias. Vou começar hoje essa tarefa que me parece difícil. Esta ensinou-me a minha avó, Inácia dos Anjos de Castro:
"Estrela do meu firmamento, diz-me se o meu amor está em meu pensamento. Se está em meu pensamento, põe uma porta a bater, um cão a ladrar ou uma criança a chorar".
Segundo a minha avó, o pedido deveria ser feito sempre à mesma estrela, pois seria ela a nossa companheira pela vida fora. Tentei-o várias vezes. Resultou algumas. Agora que analiso a frase, reparo que seria difícil não ter resultado.
E foi assim que a minha avó me ajudou a perceber que o meu amor estaria sempre em meu pensamento. Ensinou-me a deixar-me ser amada. E resultou.
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