19.10.04

Armas de algibeira

Se pudesse andaria sempre com o coração na algibeira, para o poder esfregar na cara daqueles que o esqueceram. E sempre que alguém se lembrasse de cometer uma injustiça, daquelas pequenas mas que magoam, teria que levar com um órgão fortemente inundado de sangue e com uma textura viscosa.
Ou então, e dado que o coração me faz falta onde está, vou passar a arreganhar o meu melhor sorriso. Pode ser que sintam mal e repensem as atitudes... Nunca se sabe!

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