13.1.05

Meditar

Havia tropeçado vezes sem conta nos debruns da vida, daqueles que se vão criando por não a arrumarmos como deve ser. fora sempre igual a si próprio, mas assim o haviam ensinado a ser. Não ganhara nada com isso. Antes pelo contrário. Fora ferido, magoado e, já se sabe, tropeção atrás de tropeção... faz dói-dói.
Fora maior que a dor das feridas abertas. Fora capaz de fazer das lágrimas Bétadine - solução anti-séptica. E tudo porque encontrara - finalmente! - a solução para [quase] todos os seus problemas. Desta vez, sabia-o: era fácil conseguir!
Foi então que pegou nas armas descobertas nas aulas de meditação: o poder do coração, a força da alma e a possibilidade de ser feliz. Fez-se à vida, encarou-a de frente e, no final da sua construção faseada, disse do cimo de uma lua d'água: É possível ser feliz!
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Diz-se que houve quem trincasse a língua.

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