Deixa-me despir-me para ti. Largar no chão as roupas, os sentimentos impuros, as saudades do amanhã, e vem comigo, mergulhar neste mar quente da Beira. Não tenhas medo da noite!, pois que foi ela quem nos conheceu juntos pela primeira vez.
Se a noite fosse má, não deixava que o mar reflectisse a lua nas ondas mornas da Beira.
Sente o chão, a areia molhada pelas águas deste mundo à parte. Vamos viajar, sem chegar a partir, nas ondas que Moçambique dedicou à Beira.
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Vamos fazer amor até que a noite se esconda.
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