A minha vida tem sido feita disto. Coincidências. Acredito nelas piamente, tendo em conta que nego a existência de um destino. Sinto, no entanto, que a vida privilegia quem por ela se interessa. No verdadeiro sentido da palavra "interesse". Quem a vive será mais vezes surpreendido com agradáveis coincidências. Daquelas que alguns julgam ser o destino. Recuso-me a aceitar que o meu destino esteja traçado, independentemente daquilo que eu sinta, pense, construa ou destrua. A vida não pode ser tão fácil quanto isso, de aceitar o destino como algo pré-concebido por algum ser maior. E ainda que o destino exista, o meu ainda está por ser escrito. Alguém se terá esquecido de o fazer, com certeza. Sou imprevisível. Não esperem nada de mim. Sairá sempre ao contrário. Nem o destino me suportaria, se existisse. Iria sempre trocar-lhe as voltas.
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A última coincidência de que me dei conta é a hora a que são publicados os meus posts neste blog. Os minutos acabam sempre em 7. Ou quase sempre. A mim parece uma coincidência. Só não sei se será um sinal. Agora, por exemplo, são 16 e 37. Vou só esperar que a hora avance. Para contrariar a possibilidade de existência de um destino que foge ao meu controlo.
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