tenho vontade de escrever. sem parar. ouvir o toc das teclas do teclado. sentir doer o pulso direito. apetece-me escrever muito. para dizer o que vai cá dentro, para entender o que se passa cá fora. para saber onde estou. de onde venho. e para onde irei, nesta caminhada feita de letras. apetece-me escrever um livro. dois, três. tanto faz. apetece-me escrever. e tenho sempre algo que teclar. bom seria perder a auto-censura. escrever tudo. tudo mesmo. tudo aquilo que vai cá dentro. sem pensar nas maiusculas, como agora. ou nas palavras feias. ou nas mais adequadas. apetece-me escrever. e só isso. nem sequer sinto a necessidade de ser lida. hoje apetece-me mesmo só escrever para mim. ainda que nada diga. ou que diga muito.
adoro pontos finais. mais que os de exclamação. talvez da mesma forma como detesta a 3º, nas mudanças do carro. gosto mesmo é da marcha atrás e da quinta. nem sei porquê. há ainda tanto por descobrir.
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