Arrancou para mais uma noite de insónia. Era o costume. Não era do café. Era a falta de alguém a aquecer-lhe os lençois nas noites frias. Era a falta de quem o acordasse a meio de um pesadelo. Era a vida a chamar por si, sem ninguém para o encaminhar. Conformara-se há anos, quando a primeira insónia insistiu em ficar até amanhecer. Precisamente no dia em que ela decidira partir ao entardecer.
Sem comentários:
Enviar um comentário