Não sei ser mais ninguém. Sou assim, como sou. Frágil a maior parte das vezes. Forte nos momentos certos. Amo com força de vinte marés, choro com a violência de uma tempestade. Rio e sorrio na adversidade da mesma forma que na alegria. Quero sempre mais, mas sou feliz com o que tenho. Amo este mundo, esta luz e a sua ausência, em dias como de hoje - cinzento, lacrimejante, ventoso. Tenho medo de perder quem amo, pavor de perder a capacidade de amar. Deliro com sons bonitos, sou louca por sabores distintos, adoro todas as cores. Sou feliz pela felicidade dos outros.
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E depois disto, ouço uma voz que me sussura: és perfeita, na imperfeição dos seres vivos.
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