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É o mar que me encanta e desencanta. É com ele que me identifico e descubro. É no mar que sou mais livre, mais solta, mais fiel à vida. é nele que recupero forças e reabasteço os pulmões de um ar puro infinito. E por mais que isto seja verdade, não consigo deixar de amar a sensação de olhar uma planície alentejana e sentir esse mesmo prazer. Onde me descubro, reencontro, me perco e alucino. Olhar o mar e olhar a planície. Não lhes ver nunca o fim. Acreditar no "lado de lá", depois do que os meus olhos alcançam. Olhar o infinito e acreditar que estou lá, sem saber.
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Estou de partida para um Alentejo que sempre me acolhe com doçura, que sempre me recebe com um convite para ficar. Onde há mar e planície. Onde o infinito é mais infinito. E onde o sol se esconde na esperança de voltar.
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