Sempre Inocentes. Do princípio das Coisas. Do nunca terminar um feito. Do jamais desistir de um sonho. Do sonhar sem destino. Do mundo. Das coisas. Das pessoas.
29.1.07
Un poco, ma non troppo
É como nos restaurantes de comida italiana, o amor. Deve amar-se. Amar-se em quantidades consideradas suficientes. Mas não em demasia. Pode, pois claro, provocar azia. É que quando se ama a mais, corre-se o risco de amar quem não se deve. Amar tudo e todos pode ser um cocktail perigoso. Porque o amor não pára de crescer e o limite entre a satisfação e a overdose pode ser ténue. É ténue.
18.1.07
Silenciosamente
Queria poder gritar até partir as cordas vocais. E num grito surdo dizer ao mundo o que sinto. Queria gritar até me faltar o sangue nas veias. Gritar, gritar, gritar. Até mais não poder.
17.1.07
é a vida que me move. aquilo que ela me pode dar. ou tirar. é por isso que vivo e com vontade de viver. é daí que me vem a força de me levantar a cada dia que passa. da vida. do viver. do ser, sentir, vibrar. e há vida em tudo o que faço. em tudo o que vejo, que choro, que sinto. sou mais eu, mais vida, quando a penso. quando sobre ela medito. quando me deixo levar pelo coração. quando ouço músicas que me penetram a alma e a pele. sou mais eu, mais vida, quando reconheço os meus sentimentos nos outros. quando os sinto dentro de mim. quando, calmamente, os separo e reparto em compartimentos. e jamais serei capaz de os explicar. mas também hoje, na impotência de os classificar, sei dizer e sentir que a vida que hoje sinto em mim é mais cinzenta.
confusa e saudosa. de algo que ainda não sei. que ainda não sou. que ainda não vivi.
confusa e saudosa. de algo que ainda não sei. que ainda não sou. que ainda não vivi.
5.1.07
17 de Julho de 1975 - 02 de Janeiro de 2007
É num pretérito acabado que te escrevo. Não quero que seja passado tudo aquilo que juntas vivemos. Jamais morrerás dentro de mim. A saudade é já enorme e nunca chegarão as palavras amigas para acalentar esta dor profunda. Mas sei que tu sabes que o Amor que sinto por ti não se esvaiu e jamais parará de crescer. Estarás comigo e connosco sempre que o desejarmos. Estás cá dentro. E apenas no dia em que me juntar a ti a dor terminará. Mas nunca o Amor. Nunca o Amor.
Que possas, pois, daí desse lado da vida, olhar por nós, pelos meninos, pela mamã e pelo papá, que bem precisam. Obrigado por teres sido irmã, amiga, companheira, confidente, cúmplice... a nossa Elsa, que não corria - saltava! Que não sorria - gargalhava! Que não sobrevivia - VIVIA!
.
Mana... Amo-te para sempre.
Que possas, pois, daí desse lado da vida, olhar por nós, pelos meninos, pela mamã e pelo papá, que bem precisam. Obrigado por teres sido irmã, amiga, companheira, confidente, cúmplice... a nossa Elsa, que não corria - saltava! Que não sorria - gargalhava! Que não sobrevivia - VIVIA!
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Mana... Amo-te para sempre.
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