Nunca tive o hábito de "levar" recuerdos dos hoteis onde fico, mas, confesso, dava-me sempre um certo gozo não ter de transportar o frasco (gigante!) do gel duche nas minhas viagens. O champô e o amaciador foram sempre obrigatórios, mas a bela da substância para lavar o corpinho ficava no duche lá de casa.
A empresa onde trabalho tem por hábito colocar os funcionários a dormir no Ibis, onde quer que seja e, confesso, que sempre que tomar banho se impunha, me chamava nomes a mim própria por não ter levado o "garrafão" do gel duche. Sempre odiei sabonetes, mesmo os da Dove (que se diziam suaves e que não faziam "crrreee", lembram-se?) e chegar ao quarto, depois de um dia de trabalho - sempre estenuante - e dar de caras com um sabonete ranhoso, branco, pálido, embrulhado num plástico anti-dedos-molhados-da-água-do-banho-e-anti-dentes-e-estimulante-de-nervos, fazia-me bradar aos céus e ponderar seriamente punir-me com chicotes.
Eis senão, quando... O Ibis (pelo menos o de Oeiras) adoptou um novo sistema de gel duche! Hurray!
É uma espécie de garrafa invertida, presa pela ponta ao aplique colocado na parede e, basta apertar para sair de lá uma substância transparente, cheirosa e suave! Sim, nem rolha tem, nem tampa, nem nada! Nem sequer uma merda de um plástico! Fiquei feliz (sim, com tão pouco!) e as minhas estadias no Ibis deixaram agora de ser auto-punitivas!
A estratégia, acredito, é poupar nos custos dos sabonetes. Pena daqueles tontinhos que faziam colecções dos mesmos para colocar na gaveta das peúgas...
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