12.8.10

Originalidade

É por esta e por outras como esta que o Google continua a ser a minha homepage e motor de busca preferidos.

11.8.10

Pancada, pancadinha, pancadona - parte I *

Um dia destes fiquei feliz, mesmo de verdade, com o facto de perceber que não sou a única pessoa com pancadas fortíssimas e refundidas num baú cerebral apenas ao meu alcance.

Mesmo.

O Monte decidiu abrir a caixa de pandora das pancadas e... ai, meu deus... o que ele foi fazer! LOL!

Partilho com ele a pancada de "escolher" as pedras onde coloco os pés, quando ando na calçada portuguesa. E se for daquela colorida, com vários tons de cinzento... bem, isso então nem se fala.

Obviamente, hoje tento não fazer disso um cavalo de batalha, mas houve anos em que o meu dia morria quando não coseguia fazer a travessia sem tocar nas pedras mais escuras... Enfim.

Tenho, no entanto, uma que guardo ainda hoje. E acho preocupante, sim. Acontece sempre que entro num WC. Seja ele qual for, conhecido ou estranho.

CONTO OS AZULEJOS TODOS!

Não conto um a um, 'tá? Também não tenho assim tanto tempo para isso! Conto na horizontal, depois vertical e multiplico. E pronto. Trabalho cumprido.

Agora que penso nisso vejo uma possível explicação para o meu ódio de estimação por casas de banho com azulejos. E talvez daí a razão por ter optado por não colocar azulejos nas paredes das casas de banho da minha casa nova. Talvez...



*tenho muitas. Duvido muito que este post seja filho único.

8.8.10

Para quem não tinha nada para dizer... acabei de ter!

1 - Acabou de chover torrencialmente em Tavira. Sim, torrencialmente. Foi rápido, mas foi muita.

2 - Estive a jantar ao lado de um casal de ingleses. Eram tão british, tão british, que estavam a comer batatas fritas com ketchup acompanhadas com pão com manteiga e macieiras. contei 8, só enquanto lá estive.
O Algarve é muito especial, não é?

7.8.10

Sim,

eu sei que não tenho sido uma blogger exímia, mas sabem que a vida de pobre tem destas coisas... Uma pessoa mora numa casa emprestada, pois tem uma casa em obras. É certo que uma pessoa trabalha em casa, de computador à frente dos olhinhos, mas uma pessoa trabalha, cá está... E depois... está tanto calor em Beja, que só apetece mesmo é subir às paredes, sempre fresquinhas, por sinal...
Novidades são poucas, já se sabe. Mas já que se insite em saber...
O baby continua por cá (felizmente!), agora sem enjoos e coisas más, continuo sem parecer grávida e o único sítio onde parece haver um ou dois bebés é mesmo nas mamas. Não param de crescer, começo a pensar em usar uma mochila pesada nas costas, para não ganhar uma corcunda...
Sabem V. Exas. também que uma pessoa viaja, todas as semanas, até Faro, nos Algarves, e as viagens têm custado um bocadinho... o calor bastante, mais uma vez, e o ar libertado do carro, que é quente, muito quente...
A estrada de Castro Verde para Beja continua a exibir buracos a partir de Albernôa e, com uns simples sinais a avisar "Estrada em mau estado" fazem com que a coisa pareça normal.
Lá por casa, na nova, está quase tudo pronto para acolher o casal e o terço de gente que transporto.
Já está tudo pintado (excepto o corredor de entrada), já está o chão de cerâmica todo betumado (excepto o corredor de entrada), já estão as tomadas e interruptores todos postos (excepto o corredor de entrada). A cozinha, vão montá-la no dia 9. A porta da frente deverá ser montada até dia 13. As loiças dos Wc's deverão ser colocados no fim-de-semana de 14 e 15. O chão flutuante dos quartos deverá estar terminado já amanhã, Domingo.
Praia, nunca mais a vi.
Livros, ando a ler um há quase dois meses, muito bom, por sinal: A História de Edgar Sawtelle, de David Wroblewski. É bom, a sério, só que isto de estar grávida só permite três minutos de leitura antes de dormir. Depois vem o João Pestanão.
Estou preta, tipo marroquina. Ou cigana. Assim mais para o cinza. E só fui três reles manhãs à praia. Andar de carro brozeia, portanto!
Ando a ficar maluquinha com os concursos públicos e as novas plataformas de contratação, mas pronto... tudo em prol de um processo que se diz claro, sem vícios, sem tramoias e sem burlas. (repare-se na minha gargalhada muda)
Comprei uma t-shirt ao meu baby, que ainda não sei se é puko ou puka, que diz, em francês, "Mamã, adoro-te até à loucura". FOFA! E mesmo que ele não adore, quem o vir com ela vestida vai pensar "ai que criança tão esperta, já sabe escrever francês e tudo".
Era como dizia a minha avó, quando via um filme estrangeiro, com actores pequeninos: ai que espertos, tão pequeninos e já falam estrangeiro...Mal sabia ela que um amigo meu pensou, durante anos, que esses mesmos estrangeiros vinham de um país chamado Estranja. AH!
E que mais aliviadinha que eu estou, por poder dasabafar assim, feita louca varrida, enquanto lá ao fundo uma banda que não sei qual tenta fazer um teste de som; enquanto os putos apitam um instrumento que um cliente ali à frente tem (irritante, por sinal); enquanto a temperatura vai finalmente descendo; enquanto os veraneantes (adoro esta palavra) voltam da praia, eles com os calções ainda molhados, elas com a marca do biquini no vestido comprado ali à frente, no marroquino... Faz-me bem!
E pensar que ainda há umas horas andava eu em Beja, a encomendar um bolo surpresa, para os anos surpresa, da amiga C., que acontecem já na próxima segunda-feira, e para os quais tenho de lá estar às 20h30. Não sei se vou conseguir, mas vou tentar, com muita força.
Férias, também era giro tê-las, mas parece que ainda não é desta. Vou ter uma espécie de paragem no final do mês, com duas interrupções, para fazer a mudança para a "cá-nó" (casa nova, leia-se). Não são férias. São dias que a casa me deve. Também dá. Não vou propriamente para as termas, mas pronto... Vou para a cá-nó!
Ah! Tenho sonhado muito com quem já cá não está. Alguém sabe o que é que isto pode querer dizer sobre a minha saúde mental?
E pronto, assim a bem dizer, posso ficar agora mais umas duas semana sem cá vir, até porque duvido que alguém tenha a santa pachorra de ler estas últimas linhas e, assim como assim, se todos os dias lerem um parágrafo, têm aqui leitura de férias até quase ao final de Agosto. Que é só isso que a gente quer. Ler apenas nas férias. Certo? Certo....