Firmou-se frente à porta em bicos de pés. Pela fechadura antiga,
larga e enferrujada, conseguiu vislumbrar os botões de uma casaca
velha, de fazenda xadrezada.
Colocou as duas mãos à volta da maçaneta escorregadia. Esperava encontrar o corcunda da terra que, dizia-se, fazia bruxedos em noites sem lua, com sapos e cobras. Todo o quadro se desenhou na sua imaginação.
E num ápice, apenas porque alguém na cadeira ao lado espirrou, o rapaz deixou cair a tela que acabra de pintar na sala dos seus pensamentos.
Tudo bem. Neste caso, a tinta nunca falta e há sempre mais uma tela em branco para preencher.
Colocou as duas mãos à volta da maçaneta escorregadia. Esperava encontrar o corcunda da terra que, dizia-se, fazia bruxedos em noites sem lua, com sapos e cobras. Todo o quadro se desenhou na sua imaginação.
E num ápice, apenas porque alguém na cadeira ao lado espirrou, o rapaz deixou cair a tela que acabra de pintar na sala dos seus pensamentos.
Tudo bem. Neste caso, a tinta nunca falta e há sempre mais uma tela em branco para preencher.
4 comentários:
Lindo texto, Susana!
Tenho saudades de escrever assim! Mas está "tudo" cá dentro, resta-me trazer cá para fora! ;)
Pronto, já sei o que te oferecer pelos anos... um saca-rolhas!!!! :-)
Pipi das Meias Altas
Adorei =)
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