8.3.05

Intimidade, segredo, chão, plenitude

Conto-te ao ouvido o dia de amanhã. Sussurro-te a nossa história, conjugada num futuro próximo. Explico-te que nada será como dantes, pois que não há dois dias iguais. Não será melhor. Nem tampouco pior. Será diferente.
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Não queres ver nem sentir essa verdade. Estás demasiado agarrado ao chão da vida, aquela que nos ensina que um mais um são dois. Rejeitas a possibilidade de seres feliz. Dizes que não existe. Que são apenas momentos.
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Queres que te conte um segredo? Mais um... eu conto-to. Ser feliz é tão possível como ser infeliz. Compreendes agora? Consegues sentir a mágoa nos dias tristes? Então procura a alegria, nos dias felizes! Dá-lhe força! Acende-lhe o rastilho! Sentirás a vida na sua plenitude! E então poderás dizer que fui eu que te contei um segredo.
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Solta a voz à luz do mundo. Deixa-a partir e criar laços com a vida. Saberás, então, o que é a cumplicidade que sinto e a intimidade que partilho com a vida. Depois podes dizer que fui eu quem te contou o segredo.
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sugerido por susy

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