Quem acompanhou o início deste blog, ou pelo menos o processo de catalogação dos links aqui ao lado, sabe que tenho uma espécie de paranóia com sabores. Gosto de todos, na quantidade certa. Não há sabor nenhum que diga: não gosto. Acontece que agora sinto que está a acontecer o mesmo com o olfacto. Dizem que os fumadores vão perdendo estes dois sentidos: o paladar e o olfacto. Eu cá acho que em mim tem acontecido o contrário. Tenho-os mais apurados que nunca. Há dias, num mini-teste lá no curso de formação tive de dizer qual era o meu cheiro preferido. Escolhi pinhal à mistura com mar. Não é fácil escolher só um. E agora que penso melhor lembro-me que gosto de cheiros não catalogáveis: o do meu namorado, o da minha mãe, o do meu quarto, o da minha casa, o dos meus sobrinhos, em particular o do meu pequenote, o Miguel. Há cheiros que só eu sinto como deliciosos.
Hoje, as minhas mãos cheiram bem. Muito bem. Não sei porquê, mas cheiram muito bem. Nenhum creme especial. Simplesmente... Cheiram bem. E pronto! (Acho que começo a desenvolver outra paranóia, desta vez ligada aos cheiros do mundo que me encanta.)
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