Adivinho-te ao fundo do corredor. Arrepia-me o teu respirar, encaminhando-se para mim. De costas, olhos fechados, sei sentir-te cada vez mais perto. As tuas mãos nos meus ombros, no pescoço nu, na nuca desnudada; o cabelo amarrado em sentimentos renováveis. O calor do teu peito na frieza das minhas costas, antes largas, hoje estreitas. E perco os sentidos quando, num impulso, me juntas a ti e sinto dois corações cá dentro. A fusão acontece sempre que te amo.
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