Estou embriagada. Não pela vida que me chega pelas veias, pelo sangue quente. Estou embriagada pelo vinho que bebi. Verdadeiramente embriagada. Cá dentro anda o Martini Bianco, o Mateus Rosé e um golinho de Logan 12 anos. Sinto-me bem. Muito bem. E mais ainda porque nunca escrevi um post estando "imprópria para consumo".
Falei com uma colega ao telefone. Tenho muitas saudades dela. Ontem estive com outra. Deu para matar saudades. Hoje estou num serão de amigos, numa jantarada que já se desenvolveu numa noite de guitarradas e promete durar. Há harmónicas à mistura. Gargalhadas. Vamos ficar cá a dormir. É melhor.
Os amigos são - também - para isto: para podermos descontrair, esquecer a vida rotineira, as chatices do dia-a-dia, os problemas crónicos de famílias agudas. É bom estar com amigos. E há tanto tempo que não nos víamos...
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Sinto-me estranha, e não é do álcool. Custa-me sempre muito encontrar as palavras certas para descrever os sentimentos que me assolam quando estou no meio dos meus amigos. Sabe bem, sentirmo-nos amados...
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E, de repente, vêm-me estas palavras à cabeça...
Companheirismo, cumplicidade, compreensão, tolerância, desprendimento, partilha, dádiva. Amor. Saudade. eternidade.
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AMIGOS. sempre. (you all know what I mean...)
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