Já que 2005 foi um ano agitado, de mudança e transições, gostava muito que 2006 fosse um ano tranquilo, simpático e bem agourado. Por mim 2005 já deu o que tinha a dar.
Que possam todos criar asas, voar bem alto nas vossas vidas, olhar para o horizonte e pensar "Valeu a pena". (eu continuo a afirmar que a ilha do Farol tem mais encanto de Inverno... foto by me)
Sempre Inocentes. Do princípio das Coisas. Do nunca terminar um feito. Do jamais desistir de um sonho. Do sonhar sem destino. Do mundo. Das coisas. Das pessoas.
30.12.05
29.12.05
Acreditar
A idade e o acreditar são inversamente proporcionais. Estamos, pois, condenados a crescer com uma descrença crescente. Porque será, então, que tenho a sensação que, quanto mais velha, mais crente? Portanto: quanto mais velha, mais parva!
28.12.05
Utopias
Não te quero despido de mim. Pois sou eu que te dou vida, sonho denudado.
É em ti que deposito as forças do sol nascente.
Em ti. Um sonho. Que traz consigo os lugares inóspitos onde só os sonhadores sabem estar.
Não-lugares. Reais, mas inexistentes.
Quero-te, ainda que sonho sejas. Pois que em mim fazes sentido, comigo em ti.
27.12.05
Lisboa-Dakar 2006
Se alguém precisar de uma caminha para vir ver o Dakar ao Algarve, já sabe! Não há! estão esgotadas! AHAHAH!
VIDA
Serei eternamente grata à vida. Àquela vida que a vida me dá, todos os dias, e à vida que sei viver, nesta vida. Porque, afinal, nunca foi a vida que me desiludiu ou magoou. Foram sempre as pessoas que, por não terem vida, vivem a vida daqueles que a têm. São os chamados vampiros das almas viventes.
Eu... eu vou viver enquanto a vida me quiser!
Eu... eu vou viver enquanto a vida me quiser!
23.12.05
Um Natal repleto de Tranquilidade
É tudo aquilo que desejo, do fundo deste coração pequenino, a todos aqueles que passam por aqui em busca de alguma coisa de especial... sempre inocente!
Por cá está tudo radiante: a mana Elsa passa o Natal connosco e a vós agradeço - são também responsáveis pelas melhoras! :)
Muitos beijinhos, abraços fortes, com votos de uma reunião familiar muito tranquila, cheia daquilo que mais queremos: AMOR!
21.12.05
O desafio que não o é
Vi no Luís N, gostei, copiei e acrescentei (assinalados com asterisco). Gosto destas coisas e ajudam-nos a perceber quem somos. Sem qualquer outra pretensão, aqui ficam...
Algumas coisas que me acontecerem este ano
Amigos: O de sempre - cada vez menos, mas cada vez melhores.
Amores: O de sempre e para sempre.
Blogs: Li poucos, mantive - a custo - os meus dois, criei um novo, participo noutro. Conheci, com enorme prazer, algumas das caras que fazem alguns dos que leio.
Castigos*: Fazer jornalismo. Livrei-me. Estou mais feliz.
Decisões: Investir em mim, no meu futuro profissional e deixar que os outros aprendam por si. Não posso ajudar toda a gente.
Formação*: de formadores. Parte de uma das decisões.
Gastronomia*: Aprendi coisas novas, saboreei outras. Todas elas magníficas. Começo a interessar-me pela comida chinesa caseira.
Karma*: Ter de aturar pessoas que julgam que já aprenderam tudo o que a vida tem para ensina. Foi dose!
Leituras: Muitos técnicos!!!, e ainda George Simenon, Lídia Jorge, Isabel Allende, Jorge Amado, José Cardoso Pires, Vladimir Nabokov...
Livros: bem... fazendo a correspondência: O Homem que via passar os comboios, A Costa dos Murmúrios, A Cidade dos Deuses Selvagens, Capitães da Areia, A balada da praia dos cães e Lolita.
Poesia: escrevi pouca e só li Nuno Júdice.
Risos*: todos os dias com os mais pequenos pormenores. Substancialmente no Verão, nas mais variadas ocasiões!
Sustos: com um quase acidente na estrada, com a doença da minha irmã, com uma aranha gigante na janela do quarto, com o quase desaparecimento da minha avó... sustos não faltaram!
Viagens: só mesmo por Portugal.
Zen: tornei-me, é verdade! Além do chill out, agora sou fã de incensos, velas e meditação em momentos de stress.
Algumas coisas que me acontecerem este ano
Amigos: O de sempre - cada vez menos, mas cada vez melhores.
Amores: O de sempre e para sempre.
Blogs: Li poucos, mantive - a custo - os meus dois, criei um novo, participo noutro. Conheci, com enorme prazer, algumas das caras que fazem alguns dos que leio.
Castigos*: Fazer jornalismo. Livrei-me. Estou mais feliz.
Decisões: Investir em mim, no meu futuro profissional e deixar que os outros aprendam por si. Não posso ajudar toda a gente.
Formação*: de formadores. Parte de uma das decisões.
Gastronomia*: Aprendi coisas novas, saboreei outras. Todas elas magníficas. Começo a interessar-me pela comida chinesa caseira.
Karma*: Ter de aturar pessoas que julgam que já aprenderam tudo o que a vida tem para ensina. Foi dose!
Leituras: Muitos técnicos!!!, e ainda George Simenon, Lídia Jorge, Isabel Allende, Jorge Amado, José Cardoso Pires, Vladimir Nabokov...
Livros: bem... fazendo a correspondência: O Homem que via passar os comboios, A Costa dos Murmúrios, A Cidade dos Deuses Selvagens, Capitães da Areia, A balada da praia dos cães e Lolita.
Minimalismos*: mudar colcha e cortinados do quarto deixando-os lisos, de uma só cor.
Partilhas*: o meu sangue e a minha medula!
Risos*: todos os dias com os mais pequenos pormenores. Substancialmente no Verão, nas mais variadas ocasiões!
Sustos: com um quase acidente na estrada, com a doença da minha irmã, com uma aranha gigante na janela do quarto, com o quase desaparecimento da minha avó... sustos não faltaram!
Viagens: só mesmo por Portugal.
Zen: tornei-me, é verdade! Além do chill out, agora sou fã de incensos, velas e meditação em momentos de stress.
Olfacto
Quem acompanhou o início deste blog, ou pelo menos o processo de catalogação dos links aqui ao lado, sabe que tenho uma espécie de paranóia com sabores. Gosto de todos, na quantidade certa. Não há sabor nenhum que diga: não gosto. Acontece que agora sinto que está a acontecer o mesmo com o olfacto. Dizem que os fumadores vão perdendo estes dois sentidos: o paladar e o olfacto. Eu cá acho que em mim tem acontecido o contrário. Tenho-os mais apurados que nunca. Há dias, num mini-teste lá no curso de formação tive de dizer qual era o meu cheiro preferido. Escolhi pinhal à mistura com mar. Não é fácil escolher só um. E agora que penso melhor lembro-me que gosto de cheiros não catalogáveis: o do meu namorado, o da minha mãe, o do meu quarto, o da minha casa, o dos meus sobrinhos, em particular o do meu pequenote, o Miguel. Há cheiros que só eu sinto como deliciosos.
Hoje, as minhas mãos cheiram bem. Muito bem. Não sei porquê, mas cheiram muito bem. Nenhum creme especial. Simplesmente... Cheiram bem. E pronto! (Acho que começo a desenvolver outra paranóia, desta vez ligada aos cheiros do mundo que me encanta.)
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20.12.05
Miss them all
Tenho saudades de comer bolo de batata feito pela minha avó. Tenho saudades de apanhar azedas e de comê-las sem nojo. Tenho saudades do Verão quente e sufocante. Saudades de brincar com barriguitas. Saudades das férias passadas na Ilha do Farol. Saudades do calor, da luz, da alegria. Hoje tenho muitas saudades. De tudo. Até do futuro...
Natalidades
Impossível aproximar-se o Natal e não ficar altamente melancólica. Desejando sempre que a magia que sinto no ar, que o amor apregoado por todos, que a alegria das crianças seja uma constante nos dias de não-Natal.
19.12.05
Peru de Natal
Desde que descobri que peru não se escreve com acento no "u", o meu natal nunca mais foi o mesmo. Vai daí, este ano decidimos, lá em casa, quebrar a tradição: este ano não há "perú" nem sequer peru.
18.12.05
Desistir
Agora que penso nisso, percebo que as únicas vezes que desisti de algo foi por cansaço. O que me cansa são jogos de paciência manual, em que se tenta, por exemplo, um cubo por um orifício pequeno demais em forma de círculo. Para além disso, cansam-me as pessoas que acreditam piamente que a vida já lhes ensinou tudo o que podiam aprender. E que recusam ver o mundo com outro olhar. Cansam-me as pessoas que são "assim" e gostam de ser "assim" e que afirmam que niguém as pode mudar. Mas que no fundo sabem que não é bom ser-se "assim". E que acabam por viver a vida inteira "assim" porque não querem aprender a ser "assado". Cansam-me as pessoas intransigentes, adversas à mudanças, impenetráveis.
Tirando tudo isto, julgo que pouca coisa me cansa. Da mesma forma que não me recordo de ter desistido de algo que não de quebra-cabeças chatos e pessoas feitas de pré-conceitos sobre o ser "assim".
12.12.05
Feridas
Se um dia for velha, mesmo velha, com rugas na cara, quero sê-lo também com cicatrizes na alma. Significa que, apesar da dor e da mágoa, fui capaz de amar profundamente.
Ensinamento
A vida ensina-me, todos os dias, que não devemos julgar os outros por nós mesmos. E todos os dias reaprendo a viver com pessoas que não compreendem o valor do amor.
Fim e princípio
Às vezes morre-se sem se notar. Sem avisos. Sem sofrimento. Morre-se, subitamente.
Mas também às vezes se ressuscita, se renasce, se reinsurge. Do nada e do vazio, ou muito, do todo.
E o círculo fecha-se e abre-se, à medida que se morre. E que se nasce.
Mas também às vezes se ressuscita, se renasce, se reinsurge. Do nada e do vazio, ou muito, do todo.
E o círculo fecha-se e abre-se, à medida que se morre. E que se nasce.
4.12.05
Apogeu
Do lado de dentro da janela descem bolas redondas de humidade. A nossa respiração ofegante acabou, afinal, por se transformar nisso mesmo: gotas de água em perfeita decadência, enquanto o amor ascende ao topo das emoções.
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