Normalmente não comento as coisas que todos comentam: irrita-me a falta de assunto. Não sou amante de Saramago, mas reconheço-lhe o devido mérito. O último livro? Apenas ficção! Apenas aquilo que o homem pensa! Será crime??? Bolas! Qualquer dia vamos todos presos!
Mas só para desanuviar, para desmistificar o quão "mau" o Saramago pode ser, aqui vai a coisa mais doce que o dia de hoje me trouxe: Saramago.
E pergunto, antes de verem o vídeo:
"E se as histórias para crianças fossem de leitura obrigatória para os adultos? Seríamos realmente capazes de aprender o que, desde há tanto tempo, vimos ensinando?"
Sempre Inocentes. Do princípio das Coisas. Do nunca terminar um feito. Do jamais desistir de um sonho. Do sonhar sem destino. Do mundo. Das coisas. Das pessoas.
29.10.09
Good vibes
24.10.09
2010 - babyboom!
Nos tempos de universidade éramos 4, as amigas do coração. E continuámos, desde que a escola acabou, há quase 4 longos anos. Mantivemos sempre o contacto, a amizade e a loucura que nos unia.
A primeira a ser mãe foi a Inês. Ninguém esperava, pois era a mais "tresloucada", a mais inconsequente, a mais frenética! Hoje, é uma mãe altamente galinha, e é, para nós, um orgulho vê-la com a inês pequenina!
Entretanto, durante o verão, a P. engravidou! Hurray! Sobrinho (ou sobrinha!) a caminho! Boa!
Hoje, recebo outra notícia! A C. também engravidou! Fiquei tão feliz! Os babys vão ter cerca de 2 meses de diferença e aposto que vão ser muito amigos!
E agora... pois é1 Falto eu! Mas 2010, oficialmente o ano do "nosso" babyboom, será, com certeza, o ano em que também eu vou PARIR!
A primeira a ser mãe foi a Inês. Ninguém esperava, pois era a mais "tresloucada", a mais inconsequente, a mais frenética! Hoje, é uma mãe altamente galinha, e é, para nós, um orgulho vê-la com a inês pequenina!
Entretanto, durante o verão, a P. engravidou! Hurray! Sobrinho (ou sobrinha!) a caminho! Boa!
Hoje, recebo outra notícia! A C. também engravidou! Fiquei tão feliz! Os babys vão ter cerca de 2 meses de diferença e aposto que vão ser muito amigos!
E agora... pois é1 Falto eu! Mas 2010, oficialmente o ano do "nosso" babyboom, será, com certeza, o ano em que também eu vou PARIR!
20.10.09
Só por causa das moscas
O título deste post é algo que costumo dizer em jeito de prevenção, do género: "deixa-me lá ligar antes de ir, só por causa das moscas". Sim, sei que não é nem sequer uma espécie de provérbio popular, mas é algo que costuma assentar que nem uma luva, em determinadas situações.
A coisa torna-se ainda mais real, quando, na verdade, odeio moscas. Depois das baratas, a mosca é o animal que mais me enerva. Tem aquele dom fantástico de pousar no braço. A gente sacode. E a mosca dá meio voo e, toma!, no mesmo sítio do braço. A gente volta a enxotar. A p*** da mosca volta a pousar EXACTAMENTE no mesmo espacinho reduzido do braço. Normalmente consigo vencê-las ocultando a zona visada debaixo da manga da camisola ou do lençol, consoante as situações. Mas pronto, odeio moscas. E nem sequer lhes reconheço qualquer função vantajosa para a Mãezinha Natureza. As formigas são chatas mas têm a sua função, agora as moscas... Desconheço qualquer utilidade a este bicho que adora lixo e cocós.
Adiante - Drama da semana: tenho uma mosca no carro.
Há uns anos lembro-me de ter visto um documentário sobre estas criaturas onde os senhores cientistas apaixonados pelo insecto em causa afirmavam que a mosca tem uma esperança média de vida de 5 dias e, como tal, não deveria o espectador "desesperar por ter uma mosca em casa, pois ela acabaria por morrer em breve".
Constatação da semana: tenho uma mosca no carro há 7 dias. E, acreditem, já tentei de tudo. Quando vou na auto-estrada abro os vidros todos, na vã esperança de que a mosca do caraças seja sugada pelo vento, mas não. Já tentei fumar no carro de vidros fechados, a ver se ela sufoca tanto como eu, mas nada. Já tentei ligar o aquecimento no máximo, a ver se ela fica molinha, molinha, molinha para eu a caçar. NADA! A mosca resiste.
Hoje chove a cântaros. Pensei: vai andar molinha, pousando aqui e ali... vou apanhá-lá. Wrong again! Anda desnorteada, a bater contra os vidros, mas não a apanho.
Ao contrário do que se possa pensar, não tenho restos de comida nem sequer cocós na viatura. Tenho, sim, muito pó no tablier e maços de tabaco vazios na consola. Nada de coisas que agradem a uma mosca. E sim, já a tenho há 7 dias no carro. E quando lá chegou, não era bebé! (pensando nisto, acho que nunca vi uma mosca bebé...)
Quando é que ela morre???? É esta a questão da semana. Uma vez que me parece uma super-mosca, vou tolerar a chatice de a ter colada aos braços todos os dias só para ver a sua resistência! Ainda assim, vou comprar o dum-dum, dizem que não escapa um.
Só por causa das moscas, claro está.
A coisa torna-se ainda mais real, quando, na verdade, odeio moscas. Depois das baratas, a mosca é o animal que mais me enerva. Tem aquele dom fantástico de pousar no braço. A gente sacode. E a mosca dá meio voo e, toma!, no mesmo sítio do braço. A gente volta a enxotar. A p*** da mosca volta a pousar EXACTAMENTE no mesmo espacinho reduzido do braço. Normalmente consigo vencê-las ocultando a zona visada debaixo da manga da camisola ou do lençol, consoante as situações. Mas pronto, odeio moscas. E nem sequer lhes reconheço qualquer função vantajosa para a Mãezinha Natureza. As formigas são chatas mas têm a sua função, agora as moscas... Desconheço qualquer utilidade a este bicho que adora lixo e cocós.
Adiante - Drama da semana: tenho uma mosca no carro.
Há uns anos lembro-me de ter visto um documentário sobre estas criaturas onde os senhores cientistas apaixonados pelo insecto em causa afirmavam que a mosca tem uma esperança média de vida de 5 dias e, como tal, não deveria o espectador "desesperar por ter uma mosca em casa, pois ela acabaria por morrer em breve".
Constatação da semana: tenho uma mosca no carro há 7 dias. E, acreditem, já tentei de tudo. Quando vou na auto-estrada abro os vidros todos, na vã esperança de que a mosca do caraças seja sugada pelo vento, mas não. Já tentei fumar no carro de vidros fechados, a ver se ela sufoca tanto como eu, mas nada. Já tentei ligar o aquecimento no máximo, a ver se ela fica molinha, molinha, molinha para eu a caçar. NADA! A mosca resiste.
Hoje chove a cântaros. Pensei: vai andar molinha, pousando aqui e ali... vou apanhá-lá. Wrong again! Anda desnorteada, a bater contra os vidros, mas não a apanho.
Ao contrário do que se possa pensar, não tenho restos de comida nem sequer cocós na viatura. Tenho, sim, muito pó no tablier e maços de tabaco vazios na consola. Nada de coisas que agradem a uma mosca. E sim, já a tenho há 7 dias no carro. E quando lá chegou, não era bebé! (pensando nisto, acho que nunca vi uma mosca bebé...)
Quando é que ela morre???? É esta a questão da semana. Uma vez que me parece uma super-mosca, vou tolerar a chatice de a ter colada aos braços todos os dias só para ver a sua resistência! Ainda assim, vou comprar o dum-dum, dizem que não escapa um.
Só por causa das moscas, claro está.
19.10.09
14.10.09
Só de Sacanagem!
Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, que reservo duramente para educar os meninos mais pobres que eu, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e dos justos que os precederam: “Não roubarás”, “Devolva o lápis do coleguinha”, "Esse apontador não é seu, minha filhinha”.
Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.
Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha ouvido falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará.
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar. Só de sacanagem!
Dirão: “Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba”
e eu vou dizer: Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez.
Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.
Dirão: “É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal”.
Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.
Eu repito, ouviram? IMORTAL!
Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gente quiser,vai dar para mudar o final!
poema de Elisa Lucinda
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, que reservo duramente para educar os meninos mais pobres que eu, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e dos justos que os precederam: “Não roubarás”, “Devolva o lápis do coleguinha”, "Esse apontador não é seu, minha filhinha”.
Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.
Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha ouvido falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará.
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar. Só de sacanagem!
Dirão: “Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba”
e eu vou dizer: Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez.
Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.
Dirão: “É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal”.
Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.
Eu repito, ouviram? IMORTAL!
Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gente quiser,vai dar para mudar o final!
poema de Elisa Lucinda
13.10.09
Coração
Lembro-me de ser pequenina e descobrir o meu coração. Ou melhor: descobrir o bater do coração dentro do peito. A princípio suspeitei. Quem será que me está a fazer sentir isto cá dentro?
Depois, com o passar dos anos, percebi que nos treinos de basquet ele batia mais forte, mas compassado. Nas provas perante os outros ficava descompassado. Descobri formas de o acalmar. Ou fazê-lo bater mais rápido. Senti taquicardias. Cheguei a senti-lo em todo o corpo, deitada no chão do pavilhão, depois de um treino de resistência física.
Ainda hoje bate. E, ao contrário do que sempre julguei, não está mais calmo. Continuo a senti-lo descompassado, frenético, forte e rápido. E agora não é do esforço ou do pânico. É de amor, de saudade, de ansiedade. E com o passar dos anos as prioridades trocam de lugar fazendo com que me emocione muito mais com o nascimento de um bebé do que com um foguete a rebentar no ar. Mais com uma música preferida do que com o gelado de morango. No futuro, o que será que vai fazer o coração bater mais forte, cá dentro?
Depois, com o passar dos anos, percebi que nos treinos de basquet ele batia mais forte, mas compassado. Nas provas perante os outros ficava descompassado. Descobri formas de o acalmar. Ou fazê-lo bater mais rápido. Senti taquicardias. Cheguei a senti-lo em todo o corpo, deitada no chão do pavilhão, depois de um treino de resistência física.
Ainda hoje bate. E, ao contrário do que sempre julguei, não está mais calmo. Continuo a senti-lo descompassado, frenético, forte e rápido. E agora não é do esforço ou do pânico. É de amor, de saudade, de ansiedade. E com o passar dos anos as prioridades trocam de lugar fazendo com que me emocione muito mais com o nascimento de um bebé do que com um foguete a rebentar no ar. Mais com uma música preferida do que com o gelado de morango. No futuro, o que será que vai fazer o coração bater mais forte, cá dentro?
12.10.09
Prometo
Quando for grande, e não tiver tempo para as coisas todas da vida, quero pelo menos guardar tempo para vos ver crescer. Naquilo que de mim depender, vocês serão as crianças mais felizes do mundo. Quero ensinar-vos que a verdade, a tolerância e a alegria são as coisas mais importantes nas relações com os outros. Ensinar-vos que, com amor e afinco, o mundo é vosso! Vosso! Dizer-vos que, por muito que alguns o neguem, esta vida é mesmo maravilhosa demais para ser desperdiçada. E ensinar-vos o encanto de brincar à beira-mar, de olhar um ceú estrelado, de apanhar uma flor ou deixá-la desabrochar. Mostrar-vos o Alentejo que aprendi a amar, os animais como iguais, o sol como estrela mãe e a lua como companheira das horas escuras. Lembrar-vos que pai e mãe são porto seguro, nas mais frondosas tempestades.E, depois de vos ver grandes, prontos para uma vida única e insubstituível, deixar-vos descobrir por vocês mesmos que o mundo pode ser cruel, amargo e as pessoas nem sempre são o que parecem. Mas que, ainda assim, continua a ser possível fazermos brilhar o coração daqueles que amamos.
9.10.09
A minha casa nova
tinha algumas sete parreiras, carregadas de uvas. As obras não permitiram fazer uma vindima em condições. Aliás, as obras até obrigaram a cortar alguns ramos e três parreiras inteiras. Ainda assim, lá num cantinho escondido, longe do centro da obra de Santa Engrácia, cresceram e amadureceram uns 20 cachos de uva branca. Há uns dias "roubei-os" e levei-os para casa. Pessoal: do mais doce que alguma vez a minha boca provou! Sem aditivos, sem insecticidas, sem adubos... apenas o sol e chuva deste Alentejo cada vez mais minha casa!
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