às vezes pergunto-me se ainda estarás aí, a olhar por mim. sempre acreditei que sim. assim mo disseram. que apesar de longe estarias sempre perto. a cuidar de nós. de mim. lembro-me com muita frequência das histórias que contavas, nunca baseadas nas histórias infantis. o lema, esse, nunca mudava: "à torre da Babilónia, quem lá vai, já não torna". eras um contador de histórias exímio. talvez tenha herdado de ti a vontade de contá-las.
que pena tenho de não te ter conhecido melhor... a vida levou-te e de ti deixou-me a memória de manhãs intermináveis ao teu lado a contares peripécias de quando trabalhavas aqui e ali... fizeste tanta coisa!
que inveja que tenho de quem privou da tua companhia dia e noite, que sabe as tuas aventuras no cemitério do Seixal, na fábrica da Mondete, nas excursões com os velhos do bairro...
nem sabes do quanto gostava que me visses agora, 18 anos depois de te teres ido.
CRESCI muito, avô. e tenho saudades tuas.
que pena tenho de não te ter conhecido melhor... a vida levou-te e de ti deixou-me a memória de manhãs intermináveis ao teu lado a contares peripécias de quando trabalhavas aqui e ali... fizeste tanta coisa!
que inveja que tenho de quem privou da tua companhia dia e noite, que sabe as tuas aventuras no cemitério do Seixal, na fábrica da Mondete, nas excursões com os velhos do bairro...
nem sabes do quanto gostava que me visses agora, 18 anos depois de te teres ido.
CRESCI muito, avô. e tenho saudades tuas.