Sempre Inocentes. Do princípio das Coisas. Do nunca terminar um feito. Do jamais desistir de um sonho. Do sonhar sem destino. Do mundo. Das coisas. Das pessoas.
31.12.04
O último do ano
30.12.04
Aqui vamos nós, 2005!
29.12.04
Sexo
Lanche das 6
28.12.04
27.12.04
Com um brilhozinho nos olhos
Sabedoria I
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texto by Dalai Lama, in "Sabedoria do Dalai Lama", prefácio e organização de Jean-Paul Bourre, Pergaminho, 2002
Criatividade
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Na vida e na escrita. A criatividade é o limite. Sejamos criativos e alcançaremos a libertação.
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foto by YP
Espectros exorcizados
23.12.04
Obrigado!
22.12.04
O Nosso Natal
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21.12.04
Calores
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20.12.04
Sonoridades II
Sonoridades I
Transparência
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Pior foi quando precisou que o notassem. Havia aquela rapariga, ligeira e segura, que passava por ele sem sequer o sentir. Havia o senhor do café onde se sentava e que, agora, já não o via. Havia o condutor do autocarro, que agora já não parava para o fazer subir. Havia o vizinho do 4º esquerdo que fechava a porta do elevador sem lhe perguntar se subia. Começava a incomodá-lo, esta coisa de ser transparente.
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É que, de tanto querer não ser notado, acabou por desaparecer, na forma física que lhe era natural. Anulara-se. Eliminara-se. Rescindira involutariamente daquilo que era fisicamente. Mas no peito, que agora não existia, permaneciam os sentimentos. Os homens transparentes também têm coração!!!
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Vivia triste e amargurado com a sua transparência efectiva. Mas fora ele que escolhera não ser notado. Agora, conforme a solidão exterior se ía condensando, por dentro, no corpo que não existia, nasciam nuvens escuras, cumulonimbos. E quem por ele passava agora, abria o guarda-chuva, com medo da tempestade. Fazia-se notar, agora, através da densidade da nuvem gigante, cinzenta, quase negra.
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Fazia-se sentir. Pelas tempestades que transportava dentro de si.
17.12.04
Cantos Corais
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10 minutos. 10 minutos bastaram para que o meu nervoso miudinho fosse substituído pela admiração. Foram duas horas de cantos magníficos, arrepiantes, altamente revigorantes.
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O cenário: perfeito. A acústica: perfeita. O ambiente: perfeito. A noite: perfeita.
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Gostava de poder viver eternamente aquele sentimento de elevação, quase nirvana.
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Elementos Celestiais
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Elementos Celestiais, by Susana Paixão, 2004
15.12.04
Mia Couto
* romance de Mia Couto
Disfarce
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é brincando que me encontro na felicidade construída pelos outros. a minha?... deixei-a dentro de uma arca antiga, sem código ou chave mas ainda assim impenetrável. deixei-a no coração de uma mulher.
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Sofrida. Queimada. Findada.
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os sorrisos abertos que agora não sinto, multiplico-os nos rostos das crianças dos outros. chega-me uma máscara.
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Sentida. Pintada. Fingida.
Depus a máscara, by Mário Sousa, in 1000imagens.
13.12.04
[Esclarecimentos]
12.12.04
Escrever
Decisões
10.12.04
?
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Quem sou eu que, nos sonhos tardios, se inclina sobre ti, criatura? E quem és tu que, nos sonhos vespertinos, me levas a lugares virgens? Quem somos nós que, nesta dança descoordenada, nos queremos e apartamos sem rodeios?
Mentiras Correntes
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Não vi a tua mensagem.
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Hoje não posso, já tenho coisas combinadas.
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Serei sempre tua amiga.
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8.12.04
O Nascimento
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7.12.04
Caminhos
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Não sei se me hei-de deixar levar nos teus caminhos, se me deixe ficar onde estou. Só quero que olhes sempre por mim. Desta vez prefiro deixar-me ser conduzido.
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6.12.04
Preisner, sons e emoção
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5.12.04
Domingos
4.12.04
De olhos fechados, outra vez
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De olhos fechados escondemos o medo de sermos descoberto. De olhos abertos perdemos a inocência dos gestos.