Sempre Inocentes. Do princípio das Coisas. Do nunca terminar um feito. Do jamais desistir de um sonho. Do sonhar sem destino. Do mundo. Das coisas. Das pessoas.
31.12.04
O último do ano
30.12.04
Aqui vamos nós, 2005!
29.12.04
Sexo
Lanche das 6
28.12.04
27.12.04
Com um brilhozinho nos olhos
Sabedoria I
"O espírito é muito mais importante que o corpo. Assim sendo, e na medida em que é o estado do nosso espírito que, desde o nível mais baixo ao mais alto, nos permite suportar, ou apenas sentir, o sofrimento, nós deveríamos conceder uma muito maior importância à nossa forma de pensar. A preparação do nosso espírito é, pois, extremamente importante."
_
texto by Dalai Lama, in "Sabedoria do Dalai Lama", prefácio e organização de Jean-Paul Bourre, Pergaminho, 2002
Criatividade
_
_
_
Na vida e na escrita. A criatividade é o limite. Sejamos criativos e alcançaremos a libertação.
_
_
_
_
foto by YP
Espectros exorcizados
23.12.04
Obrigado!
22.12.04
O Nosso Natal
Lá em casa nunca houve a tradição do Pai Natal. É o menino Jesus e respectivos figurantes que fazem parte das minhas recordações de menina. Lembro-me, nesse mesmo Natal de 85, de me ter ajoeilhado frente ao presépio (daqueles mesmo espectaculares, com água, montanhas, muitas luzes, musgo apanhado no cemitério... lindo!) para pedir um Natal Feliz, cheio de paz e harmonia para todos os presentes e ausentes. Lembro-me também de ter achado estranho que tivéssemos de deixar os sapatos junto à lareira para o Pai Natal deixar os presentes. Até porque eles tinham vindo connosco. Mas enfim, sabia que o Pai Natal não existia, naquela altura acreditava no Jesus.21.12.04
Calores
Envolta naqueles tecidos macios nada mais lhe ocupava a memória senão as noites passadas ao relento. Hoje o dia fôra diferente. Alguém caridoso tivera a amabilidade de a levar para um recinto fechado. E este era pequenino, acolhedor, nada comparado com o armazém dos bombeiros voluntários. 20.12.04
Sonoridades II
Sonoridades I
Transparência
Decidira, há alguns anos, tornar-se transparente aos olhos dos outros. De início foi engraçado escutar conversas sem ser notado, presenciar momentos sem deixar marcas. Sentava-se nas esplandas dos cafés a ver passar a vida e ela nem dava por ele. E, assim, foi conseguindo manter-se alheado das coisas que não lhe interessavam.
_
Pior foi quando precisou que o notassem. Havia aquela rapariga, ligeira e segura, que passava por ele sem sequer o sentir. Havia o senhor do café onde se sentava e que, agora, já não o via. Havia o condutor do autocarro, que agora já não parava para o fazer subir. Havia o vizinho do 4º esquerdo que fechava a porta do elevador sem lhe perguntar se subia. Começava a incomodá-lo, esta coisa de ser transparente.
_
É que, de tanto querer não ser notado, acabou por desaparecer, na forma física que lhe era natural. Anulara-se. Eliminara-se. Rescindira involutariamente daquilo que era fisicamente. Mas no peito, que agora não existia, permaneciam os sentimentos. Os homens transparentes também têm coração!!!
_
Vivia triste e amargurado com a sua transparência efectiva. Mas fora ele que escolhera não ser notado. Agora, conforme a solidão exterior se ía condensando, por dentro, no corpo que não existia, nasciam nuvens escuras, cumulonimbos. E quem por ele passava agora, abria o guarda-chuva, com medo da tempestade. Fazia-se notar, agora, através da densidade da nuvem gigante, cinzenta, quase negra.
_
Fazia-se sentir. Pelas tempestades que transportava dentro de si.
17.12.04
Cantos Corais
_
10 minutos. 10 minutos bastaram para que o meu nervoso miudinho fosse substituído pela admiração. Foram duas horas de cantos magníficos, arrepiantes, altamente revigorantes.
_
O cenário: perfeito. A acústica: perfeita. O ambiente: perfeito. A noite: perfeita.
_
Gostava de poder viver eternamente aquele sentimento de elevação, quase nirvana.
_
Elementos Celestiais
Elementos Celestiais, by Susana Paixão, 2004
15.12.04
Mia Couto
* romance de Mia Couto
Disfarce
_
é brincando que me encontro na felicidade construída pelos outros. a minha?... deixei-a dentro de uma arca antiga, sem código ou chave mas ainda assim impenetrável. deixei-a no coração de uma mulher.
_
Sofrida. Queimada. Findada.
_
os sorrisos abertos que agora não sinto, multiplico-os nos rostos das crianças dos outros. chega-me uma máscara.
_
Sentida. Pintada. Fingida.
Depus a máscara, by Mário Sousa, in 1000imagens.
13.12.04
[Esclarecimentos]
12.12.04
Escrever
Decisões
10.12.04
?
_
_
_
_
Quem sou eu que, nos sonhos tardios, se inclina sobre ti, criatura? E quem és tu que, nos sonhos vespertinos, me levas a lugares virgens? Quem somos nós que, nesta dança descoordenada, nos queremos e apartamos sem rodeios?
Mentiras Correntes
_
Não vi a tua mensagem.
_
Hoje não posso, já tenho coisas combinadas.
_
Serei sempre tua amiga.
_
_
8.12.04
O Nascimento
7.12.04
Caminhos
_
_
Não sei se me hei-de deixar levar nos teus caminhos, se me deixe ficar onde estou. Só quero que olhes sempre por mim. Desta vez prefiro deixar-me ser conduzido.
_
_
6.12.04
Preisner, sons e emoção

5.12.04
Domingos
4.12.04
De olhos fechados, outra vez

De olhos fechados escondemos o medo de sermos descoberto. De olhos abertos perdemos a inocência dos gestos.
